Foi
então que me dei conta da covardia
Ela
nos invade e sussurra: "me chamo Comodidade"
Sem
vergonha, sedutora
Fácil
de aceitar
Deita-se
por todos os lados
E
nos sorri
Quando
os anos passaram
Eu
nem sabia mais para onde ir
Não
conhecia mais ninguém
E
tinha medo, muito medo
Era
covarde
Fui
traído e humilhado
E,
quer saber? Por mim mesmo
Não
há nada pior do que olhar no espelho e ver seu algoz
A
cara do cara que pode mudar tudo
É a
cara do cara que se borra
E
espera que um milagre o salve
Enquanto
o milagre não vem
Eu
escolho a mentira
Senta
aqui do lado, Comodidade
E me
conta suas lendas
Me
consola e me enfraquece
Gentil
com os outros
Cordial
com os outros
Pode
ser a gota d'água
Pode
ser o que faltava
Para
cair a máscara e enxergar
Não
sou bom nem mau
Sou
acolhedor
E sou covarde
E sou covarde
Que
perigo
Adorei. Não conhecia essa.
ResponderExcluirParabéns.